ALERTA NA ESTAÇÃO
ESPACIAL INTERNACIONAL
(06.03.2014)
Cyro de Freitas
O início - A formação da Terra
27 de dezembro de
2017
A 600 km de altura, a ISS (Estação
Espacial Internacional na sigla em inglês), gira sem cessar em volta da Terra
na velocidade média de 28.000 km/hora.
O gigantesco complexo orbital,
cuja construção demandou 10 anos, brilha intensamente refletindo os raios
solares.
Bem maior que um campo de
futebol, pesando aproximadamente 450.000 kg e com capacidade de abrigar uma
tripulação permanente de sete astronautas, conta, às vezes, com até dezoito
pessoas quando das visitas de naves russas, americanas, japonesas e da União
Européia. É, sem dúvida, a maior maravilha construída pelo homem no espaço.
Dentro de seus vários
laboratórios, centenas de experimentos foram realizados trazendo inovações não
só para a indústria espacial como também para especialidades como a química, física, medicina, eletrônica,
informática, agricultura, comunicações, cartografia, sistemas GPS e diversas
outras áreas de ciência e tecnologia.
A ISS concluída
Mas, estranhamente, toda a frenética
atividade que a ISS apresentava desde sua primeira ocupação em 1998, com apenas
o módulo russo Zarya, cessou por completo.
Na imensidão do espaço o gigante metálico
jaz adormecido, sem qualquer sinal de atividade. Somente alguns bips sem
resposta em seus computadores teimam em quebrar aquele silêncio fantástico.
Pregado no teto do módulo de
habitação um pequeno pedaço de papel, deixado pelo último astronauta brasileiro
em 2016, exibe um poema enigmático:
A Bomba Atômica
Pensem nas crianças mudas telepáticas
Pensem nas meninas cegas inexatas,
Pensem nas mulheres rotas alteradas,
Pensem nas feridas como rosas cálidas,
Mas não se esqueçam da rosa da rosa,
Da rosa de Hiroxima a rosa hereditária,
A rosa radioativa estúpida e inválida,
A rosa com cirrose a anti-rosa atômica,
Sem cor nem perfume sem rosa sem nada.
Rosa de Hiroxima
Vinícius de Morais
O meio – A Terra formada
10 de novembro de 2017
O intenso trabalho dos
astronautas e cientistas convidados transformou a ISS em um pequeno e
privilegiado reduto de pesquisas no espaço. Tudo isso com a gravidade zero que
proporciona condições especiais de desenvolvimento de experimentos impossíveis
de serem realizados na Terra.
Tripulações e pesquisadores iam e
vinham da Terra quase que mensalmente e sempre um novo projeto estava em
estudo. Apesar da longa espera na fila de pretendentes, causada pelo grande
número de países associados na construção da ISS, sempre era uma oportunidade
única passar um precioso tempo dentro da estação para o desenvolvimento de
experiências.
Mesmo com a carga enorme de
trabalho, a tripulação acompanhava o
desenrolar dos acontecimentos na Terra. E as coisas estavam caminhando para um
desfecho absurdo, porém previsível.
As relações dos EUA com a Rússia
e a China a cada dia ficavam mais delicadas. O apoio dos dois países asiáticos
ao Irã e seu programa nuclear, principalmente após o primeiro teste atômico
realizado em meados de Julho de 2016, deixava o mundo apreensivo.
A entrada do Irã no seleto grupo
de potências nucleares trouxe o recrudescimento da situação no Oriente Médio,
principalmente em relação ao estado de Israel, inimigo histórico do Irã e maior
aliado americano na região. As ameaças iranianas a Israel chegaram a um limite
preocupante quando seu presidente declarou, mais uma vez, que o estado de
Israel deveria ser riscado do mapa mundial mesmo que para isso fosse necessário
o uso de armamento nuclear.
O Conselho de Segurança da ONU,
em reunião permanente, discutia a grave questão sem qualquer acordo, pois os países integrantes
não conseguiam chegar a um senso comum. O
poder de veto da Rússia e China
impedia qualquer ação contra o Irã.
Ameaçado, Israel procurou se
defender tomando a iniciativa de um bombardeio convencional às instalações
nucleares do Irã, mesmo sem a aprovação da ONU e dos EUA
Foi o fogo no rastilho de pólvora.
O Irã retaliou imediatamente e também sem consultar seus aliados. Mas, ao invés
de usar força convencional, usou um míssel portador de uma ogiva atômica de 15
quilotons. Telaviv foi quase que completamente arrasada e milhares de
habitantes pereceram imediatamente. Por seu lado, Israel mobilizou suas forças
nucleares e respondeu com ataques atômicos às principais cidades do Irã,
causando milhões de mortes e destruição total das grandes cidades.
A ação teve o apoio irrestrito
dos EUA e de parte da Comunidade Européia de Nações sob a alegação que Israel
apenas se defendeu de um ataque inimigo.
O caos foi instalado e a situação
ficou fora de controle. Para o conflito se espalhar em todo o mundo era só uma
questão de horas.
13 de novembro de 2017
(Centro de controle de voos espaciais em Houston – Texas –
USA)
Reunidos permanentemente há
semanas para estudar a situação do conflito entre Irã e Israel
e já prevendo algo mais drástico
em um futuro próximo, os responsáveis pela construção da ISS tomaram a decisão
de elevar a órbita do complexo orbital dos 360 Km normais para 600 Km, altitude
bastante perigosa mas que poderia resguardar a estação espacial das explosões
nucleares na Terra.
A ordem foi rapidamente cumprida
acionando os propulsores próprios da ISS, bem como o módulo Russo de
suprimentos Progress, acoplado à estação.
Os enormes cogumelos atômicos subiam
da região do Oriente Médio e já eram claramente observados pelos doze
astronautas e visitantes da ISS. A intranqüilidade estava estampada em todos os
rostos.
Impossibilitados de atacar os EUA
por não dispor de mísseis de longo alcance, o Irã desfechou um ataque contra a
Turquia, tradicional aliado americano na área e país com o qual já mantinha
desentendimentos inconciliáveis. A destruição imposta à histórica Istambul fez os americanos e europeus
decidirem por um ataque total ao Irã e a seus aliados no Oriente Médio que,
naquele momento, uniram-se contra o
estado de Israel com ataques por mar, ar e terra.
A retaliação de Israel e aliados
foi terrível. Os países árabes, inimigos de Israel desde os tempos bíblicos, foram
alvo de ataques nucleares sucessivos e destruidores.
Com a situação totalmente sem
controle, a Ucrânia, separada da Rússia no século passado, mas herdeira de
grande poderio nuclear, disparou mísseis de longo alcance atingindo cidades
americanas tais como Boston, Filadélfia, Washington e Nova Yorque.
A resposta americana foi
devastadora: dezenas de mísseis com ogivas nucleares foram disparados em
direção à Rússia. As principais cidades foram atingidas, gerando resposta
imediata com ataques aos EUA e às principais cidades européias.
O caos foi instalado no mundo.
Pelo menos metade do arsenal atômico foi utilizado. A fumaça da destruição
subiu para a atmosfera e bloqueou os raios solares. Chuvas radiativas desabaram
quase em todo o mundo, terremotos jamais vistos ocorreram em todas as regiões, tsunamis
gigantescos varreram o que não foi destruído pelas explosões. A estupidez
humana atingiu o seu mais alto grau e reinou sobre o bom senso.
Em poucos dias o ar tornou-se
irrespirável, as águas poluídas pela radiação não podiam ser consumidas, o Sol
totalmente encoberto deixou de aquecer a Terra e o frio tornou-se insuportável.
Populações inteiras morreram à míngua sem água potável, sem alimentos de
espécie alguma e ainda assoladas pelas doenças, pelo frio e pela falta de
atendimento médico.
O fim – A Terra destruída
21 de dezembro de 2017
Como que confirmando todas as
previsões de que uma civilização tecnológica de tempos em tempos se
autodestrói, o homem conseguiu mais uma vez acabar com a vida na Terra repetindo
o ocorrido 12.000 anos antes.
A visão da Terra pelos astronautas
e cientistas era desoladora. O antes planeta azul que outrora brilhava
intensamente a cada órbita era agora um cenário escuro e disforme, onde no meio
da espessa fumaça, ainda era possível vislumbrar focos do incêndio que consumia
o que restou das maiores cidades.
Apesar de várias tentativas de
comunicação com as bases na Terra, nenhuma resposta foi ouvida, tudo era
silêncio.
As reservas de oxigênio,
combustíveis e alimentos essenciais para manter a vida na estação orbital
durariam, no máximo, trinta dias.
Duas naves de resgate continuavam
acopladas à ISS, mas, diante das circunstâncias, tornaram-se inúteis.
Definitivamente, todos estavam
condenados a aguardar a morte que lentamente vinha se aproximando.
A terrível catástrofe
desenhava-se abaixo aos olhos de todos.
A vida na Terra estava destruída.
23 de dezembro de 2017
A queda constante da ISS a cada
dia teria que ser contida com o uso dos foguetes propulsores, mas o combustível
estava chegando ao fim. Sem a elevação da órbita, a ISS reentraria na atmosfera
terrestre inapelavelmente. Seria apenas uma opção a mais de como morrer: por
falta de alimentos e oxigênio ou queimados na reentrada na densa atmosfera da
Terra.
A música ambiente na estação
espacial trazia não o consolo desejado, mas angústia a todos e soava como uma
marcha fúnebre.
Órbita após órbita, o Sol nascia
e se punha ao longe. Apenas mantendo a estação em funcionamento, os ocupantes
da ISS aguardavam o fim próximo.
25 de dezembro de 2017
É natal. A data passaria
completamente despercebida se não fosse um fato estranho acontecer.
Ao adentrar mais uma vez no lado
escuro da Terra, algo de anormal foi avistado por todos. O que seria aquele
brilho ao longe?
Nada foi lançado da Terra ao
espaço desde o início do conflito. Nenhum satélite com aquele porte poderia
estar ali e naquela altura no momento. Tudo era um grande mistério.
A cada órbita realizada o objeto
aproximava-se mais e mais da ISS. De repente, estava tão próximo que os
astronautas puderam observar detalhes à vista desarmada. Era realmente uma
grande esfera que apresentava claramente algo que lembrava janelas distribuídas
em toda sua circunferência. Aparentemente medindo uns oitenta metros e apesar de
ser menor que a ISS, chamou muito a atenção dos astronautas o fato da esfera
não possuir antenas, paineis ou quaisquer outros acessórios fixados em sua
estrutura.
Em pouco tempo, o aparelho já voava
lado a lado com a ISS a uma distância que não ultrapassava os cem metros.
Nesse momento, as tripulações das
duas naves já se enxergavam e, imediatamente começou a troca de mensagens com o
uso do código Morse através de lanternas, sinais, acenos e tudo que pudesse chamar
a atenção daqueles companheiros de órbita. A tripulação da ISS logo entendeu o motivo
daquela nave estar voando lado a lado com eles: os contatos dos astronautas da
Terra com visitantes do espaço eram constantes e, às vezes ultrapassavam os
gestos e troca de mensagens com visitas de astronautas da Terra à nave
alienígena e vice-versa, como aconteceu em 1981 com a tripulação da nave russa
Salyut 6. Porém, naquela ocasião as circunstâncias eram bem diferentes.
Tratava-se agora de uma operação
de resgate espacial e salvação da tripulação em claro risco de morte.
Já vestidos com seus trajes
espaciais e munidos de pistolas com jatos de ar direcionáveis que facilitam o
deslocamento no espaço, um a um os astronautas da ISS foram transferidos para a
nave de socorro e, surpresos, receberam a ordem de tirar os trajes, pois o
ambiente interno da nave alienígena era exatamente igual ao da estação
espacial. Mais surpresos ficaram ao serem cientificados que poderiam se
expressar no idioma inglês ou mais de uma dezena de línguas faladas na
Terra. Afinal, disserem eles, há
milhares de anos nós cuidamos dos habitantes da Terra, mesmo quando vocês quase
conseguem se autodestruir como já aconteceu algumas vezes.
Acomodados, receberam a
informação que seriam transferidos para uma base na face oculta da Lua onde os
aguardava uma nave-mãe. Após a entrada da nave de socorro dentro da gigantesca
nave-mãe, bastou uma fração de segundos e já estavam viajando pelo espaço a uma
velocidade vertiginosa.
Dois feixes de luz fortíssimos
partiam da escuridão da Terra ao longe alcançando o espaço sideral, cruzando
além da órbita da Lua. A explicação veio em seguida: são lasers advindos de dois
geradores de energia instalados na Terra há milhares de anos. O primeiro
enterrado aos pés da esfinge no Egito e outro dentro de uma grande pirâmide no
meio da floresta amazônica, no Brasil. O cruzamento dos dois define a direção a
seguir. Para Leste, em direção à estrela Sirius B, para Oeste, em direção às
Plêiades. Em ambos os destinos estão planetas habitados pelo nosso povo.
Optamos pelo caminho mais curto, ou seja, Sirius B distante apenas 8,5 anos
luz. As Plêiades estão ou pouco mais distantes, uns 380 anos luz.
Na contagem de tempo usada na Terra
a viagem será de apenas algumas horas. Não se esqueçam que nossa tecnologia vem
de muitos milhões de anos, enquanto na Terra a população inteligente não
ultrapassa os 445.00 anos. Não há como tecer comparações entre a Terra e outras
civilizações com relação à tecnologia, tanto na Via Lactéa como em todo o
Universo.
Em mais um importante esclarecimento
veio a informação de que passados uns 30.000 anos, quando a atmosfera da Terra
recuperar todos seus componentes originais, novamente será implantada a
civilização inteligente. Tudo isso será feito ciclicamente até que o nível de
inteligência dos terrenos se iguale ao dos outros habitantes do Universo e as guerras,
o ódio entre os povos, as disputas políticas, a ganância, o materialismo
exarcebado, a fome e as doenças incuráveis sejam para sempre banidos e todos
possam viver em definitiva paz.
E, finalmente, a última
observação: não contrariem o Criador de tudo, pois apesar de ausente à vista
das pessoas, Ele sempre será onipresente, onipotente e onisciente e cuidará de
seu rebanho em qualquer aprisco do imenso Universo.
***
1 de março de 2014
Dois prédios de um conjunto habitacional
do programa Minha Casa Minha Vida em Niterói, no Rio de Janeiro, que
ainda não foram entregues, estão com graves problemas estruturais e
terão de ser demolidos e posteriormente reconstruídos. A confirmação foi
feita nesta quinta-feira, pela Caixa Econômica Federal.
Na quarta-feira (20), o programa RJTV,
da Rede Globo, exibiu cenas de paredes dos dois blocos condenados com
enormes rachaduras e paredes desalinhadas.
Os dois blocos condenados têm 40
unidades habitacionais cada. O valor total contratado para o
empreendimento Zilda Arns II é de quase R$ 21,9 milhões. Do montante,
foram liberados perto de R$ 19 milhões e o índice de conclusão da obra é
de 88,68%.
A Caixa, responsável por repassar os
recursos para o empreendimento, diz ainda não ter prazo para a
reconstrução dos dois blocos. Por meio de sua assessoria de imprensa, o
banco afirmou que aguarda conclusão de laudos técnicos para informar a
situação de segurança dos outros sete blocos do conjunto Zilda Arns II.
Para o conjunto Zilda Arns I, de 83 apartamentos, o prazo de entrega foi
mantido para abril deste ano.
***
E 8 bilhões de reais depois...
Foto de um dos trechos da transposição das águas do Rio São Francisco, no Nordeste do Brasil.
A obra foi inaugurada pelo presidente Lula em 2010 e resolveu de uma vez por todas o eterno
problema da seca naquela sofrida região. O verde das águas chega a nos emocionar...
Outra foto da obra do século. Podemos ver um morador arriscando sua vida ao atravessar
***
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